MANU

MANU

Rio de Janeiro. Manu, um adolescente de 13 anos, filha de um governador do estado, está passando pelas angústias de crescer e tentar sobreviver uma vida cercada de seguranças, de viver com a nova esposa do pai e seus filhos gêmeos, após a morte de sua própria mãe. Uma mudança no sistema de Justiça do Brasil transformou o destino de políticos corruptos. Seu pai, um governador amado, um "pacificador" da cidade arruinada do Rio de Janeiro, este filho de jornalistas progressistas, é de fato um criminoso que roubou bilhões de dólares e é preso junto com seu principal cúmplice, sua esposa atual. A vida de Manu está completamente desfeita. Ela é separada de seus irmãos e tudo o que ela possui é tirado dela. Nós seguimos a jornada de Manu, o entendimento da vida em torno dela, como ela começa a atravessar o abismo de classes que ela nunca sequer teve consciência de existir, se muda para a casa da mulher que, de fato, a levou, sua babá, numa favela do Rio, depois que seu avô é levado para o hospital. Um filme que conta a história da inacreditável corrupção do sistema político brasileiro, através dos olhos de uma adolescente, que percebe que o mundo em que ela acredita estar crescendo é uma ficção que pode sofrer um colapso total e descobrir a dura realidade da vida e em uma das sociedades mais injustas do planeta.

Projeto de longa metragem escrito e dirigido por Daniela Thomas

Daniela Thomas dirige e escreve filmes, cria óperas e cenários para teatro, projeta exposições e cria instalações. Seu trabalho foi visto, exibido ao redor do mundo. Ela começou no início dos anos 80 no La MaMa Experimental Theatre em Nova York, depois voltou para o Brasil, onde fez parceria com Walter Salles, escrevendo e co-dirigindo três longas-metragens: Terra Estrangeira (1996), O Primeiro Dia (1998) e Linha de Passe. (Palma D'Or de Melhor Atriz para Sandra Corveloni no Festival de Cannes de 2008), e muitos curtas, incluindo um segmento de Paris, Je T'aime (2006). Thomas também co-dirigiu Insolação (2009), com seu parceiro no teatro, Felipe Hirsch. Daniela dirigiu e escreveu os longas-metragens Vazante (2016), que abriram a Seção Panorama na 67ª Berlinale de 2017 e O Banquete (ainda a ser lançado). Ela co-dirigiu a Cerimônia de Abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016 e a Cerimônia de Entrega da Bandeira nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Projeto de longa metragem escrito através de Prêmio PROAC EXPRESSO LAB 54 / 2020

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