DIAMANTES

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A mineração deixou cicatrizes profundas não só na paisagem mas na vida de três mulheres nascidas em torno de uma cratera tricentenária de extração de diamantes. Enquanto a ganância desenfreada do garimpo atravessou a pequena vila levando quase tudo, a força das três permanece como a matéria verdadeiramente mais preciosa do vilarejo.


SINOPSE

"Diamantes retrata a vida de três mulheres que nasceram e foram criadas dentro de um sistema extrativista devastador. O lugar, São João da Chapada, uma vila no coração do Brasil, se estende pelas encostas de uma cratera gigantesca e abandonada de mineração de diamantes. Essa cratera é como uma cicatriz monumental da economia patriarcal que ainda exerce um forte controle na região, A história da devastação da natureza e das vidas no Brasil é contada de uma maneira muito íntima e feminina. Como Diamantes que resistem às intempéries da natureza por milênios; o filme acaba por nos revelar a resiliência das mulheres num país adoecido.”

Direção

Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Beto Amaral 


Direção de fotografia

Andrea Capella e Bruno Risas


Som direto

Osvaldo Ferreira e Vasco Pimentel 


Edição e Montagem

Idê Lacreta e Daniela Thomas


Edição de Som e Mixagem

Pedro Noisyman 


Produção

Bernardo Bath e Beto Amaral 


Produção Associada

Daniela Thomas, Sandra Corveloni e Cida Reis


Produção Executiva

Bernardo Bath e Julia Borges Araña 


Empresa Produtora

Cisma Produções 


Distribuidora BR

Descoloniza Filmes

Por OITO TRÊS DIGITAL 5 de novembro de 2025
Para onde voam as feiticeiras acompanha a deriva de encenações e improvisos de sete artistas pelas ruas do centro de São Paulo em uma experiência cinematográfica que torna visível a persistência de preconceitos arcaicos de gênero e raça no imaginário comum. No centro desta narrativa polifônica está a importância da resistência política através das alianças de luta comum entre coletivos LGBTQIA+, negritude, indígenas e trabalhadores sem teto.
Por OITO TRÊS DIGITAL 5 de novembro de 2025
PELE AZUL, instalação inédita e curta-metragem de Vivian Caccuri em finalização. “Pele Azul” é uma instalação audiovisual e um curta-metragem de 9 minutos que mergulha no universo sensorial e simbólico dos mosquitos. A obra será apresentada em três canais para grandes instituições culturais no Brasil e no exterior, e sua versão cinematográfica está prevista para circular em importantes festivais internacionais. A inspiração por trás deste projeto é oriunda dos mosquitos pertencentes ao gênero Sabethes, conhecidos por sua beleza, considerados os mosquitos mais lindos do planeta; e por serem vetores de vírus tropicais, como febre amarela. Estes mosquitos habitam as copas das árvores, geralmente longe da visão humana, e alimentam-se, principalmente, do sangue de macacos. Quando os mosquitos começam a se alimentar do sangue humano e se tornam visíveis para nós, é um sinal de que há um desequilíbrio ecológico, geralmente causado por desmatamento em nossas florestas. Até o momento, poucos registros destes mosquitos foram documentados no mundo, tornando este projeto ainda mais crucial. É por isso que estabelecemos uma parceria com uma pesquisadora do Instituto/Fundação Butantan, que desempenhará um papel fundamental na coleta e na criação de um viveiro para a captura e gravação desses mosquitos, que terão seus registros posteriormente incorporados ao acervo da Instituição. Produzir um vídeo macroscópico de um mosquito tão raro é um desafio, mas Vivian Caccuri abraçou essa missão, trazendo ao mundo uma obra inovadora que visa sensibilizar a todos sobre as implicações do desmatamento tropical. A obra é composta pela videoarte, elementos sensoriais e cenográficos. A intenção é estimular uma reflexão sobre a dualidade intrínseca da natureza, enfatizar a urgência da preservação ambiental e destacar as consequências do desmatamento nas florestas tropicais, tudo isso por meio de uma expressão artística única e inovadora.