INSOLAÇÃO

INSOLAÇÃO conta histórias de desertos amorosos. "Amor e Perdas. Perdas, principalmente”, na fala de uma das personagens. Numa cidade vazia, castigada pelo sol, jovens e velhos confundem a sensação febril da insolação com o início delicado da paixão. Como espectros, eles vagam entre construções e descampados em busca do amor inalcançável.


Livremente inspirado em contos russos do século XIX, as histórias se entrelaçam e se desembaraçam na improvável cidade de Brasília, espelho distorcido da utopia soviética, instalada no cerrado Brasileiro. Paulo José, ator cuja vida se confunde com a história do cinema Brasileiro, é Andrei, a nostálgica testemunha dessas histórias.

Direção

Felipe Hirsch e Daniela Thomas


Direção de Fotografia

Mauro Pinheiro Jr


Produção

Beto Amaral, Sara Silveira, Pedro Igor Alcantara, Maria Ionescu


Edição e Montagem

Lívia Serpa


Direção de Arte

Valdy Lopes Jn


Som Direto

Gabriela Cunha


Edição de Som

Miriam Biderman

Por OITO TRÊS DIGITAL 6 de novembro de 2025
LOGLINE A mineração deixou cicatrizes profundas não só na paisagem mas na vida de três mulheres nascidas em torno de uma cratera tricentenária de extração de diamantes. Enquanto a ganância desenfreada do garimpo atravessou a pequena vila levando quase tudo, a força das três permanece como a matéria verdadeiramente mais preciosa do vilarejo. SINOPSE "Diamantes retrata a vida de três mulheres que nasceram e foram criadas dentro de um sistema extrativista devastador. O lugar, São João da Chapada, uma vila no coração do Brasil, se estende pelas encostas de uma cratera gigantesca e abandonada de mineração de diamantes. Essa cratera é como uma cicatriz monumental da economia patriarcal que ainda exerce um forte controle na região, A história da devastação da natureza e das vidas no Brasil é contada de uma maneira muito íntima e feminina. Como Diamantes que resistem às intempéries da natureza por milênios; o filme acaba por nos revelar a resiliência das mulheres num país adoecido.”
Por OITO TRÊS DIGITAL 5 de novembro de 2025
Para onde voam as feiticeiras acompanha a deriva de encenações e improvisos de sete artistas pelas ruas do centro de São Paulo em uma experiência cinematográfica que torna visível a persistência de preconceitos arcaicos de gênero e raça no imaginário comum. No centro desta narrativa polifônica está a importância da resistência política através das alianças de luta comum entre coletivos LGBTQIA+, negritude, indígenas e trabalhadores sem teto.